"Documentação atesta que a população primitiva se localizava junto ao Rio Torto, onde se encontra a Matriz de São Miguel, já com a designação do hagiónimo, embora desconhecendo-se a sua origem. Fica situada no centro geográfico da freguesia, mas fora dos núcleos populacionais, existindo quem afirme tratar-se de uma adaptação duma capela talvez pertencente aos Templários, embora esta tese seja pouco credível. Devido à sua localização em zona de cheias, no decurso das inúmeras contendas e guerras ou fruto das epidemias de outrora, a população considerava esse lugar perigoso, doentio e pestilento, retirando-se para o cimo do monte.
Trata-se de uma Igreja de planta irregular e longitudinal, de nave única, de massa simples com cobertura bastante "sui generis", mormente a que encima o presbitério. (...) Existe ainda uma pequena lápide que testemunha a visita de Nossa Senhora de Fátima em 1951. (...)" (1)
Fonte: (1) "Rotas Divinas", GAT de Abrantes
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