Olhares | Poeta António Tomás Botto
- notavelabrantes
- 16 de mar. de 2020
- 1 min de leitura
Atualizado: 20 de jan. de 2021
Natural de Concavada, faleceu faz hoje 61 anos.


António Tomás Botto, natural de Concavada, concelho de Abrantes, faleceu no dia 16 de março de 1959, vítima de acidente de viação no Rio de Janeiro.
"Colaborou em quase todas as revistas de vanguarda - Contemporânea, Athena, Águia, Ilustração, Portucale, Magazine Bertrand e Civilização, entre outras – e o seu nome foi-se impondo como poeta de sensibilidade privilegiada e prosador elegante e original.
Fernando Pessoa e António Botto, grandes amigos, elaboraram em conjunto uma Antologia de Poemas Portugueses Modernos.
António Botto protagonizou a maior polémica do segundo modernismo, que envolveu Álvaro Maia, detrator da sua obra, e teve como defensores Raúl Leal e Álvaro de Campos, heterónimo de Pessoa.
A obra poética de Botto pode dividir-se em quatro fases: a juvenil, no tom da quadra popular conjugada com aspetos do simbolismo; a simbolistico-esteticista, das primeiras edições das Canções e plaquetes seguintes; a pessoal e original, nos anos 30, que inclui também os seus belos contos infantis e as peças de teatro António e Alfama; e a última, de uma triste decadência,nos anos 40 e 50.
Elogiado por contemporâneos ilustres como Unamuno, Garcia Lorca, António Machado, Ramon Jiménez, Gide, Valéry, Pirandello, Malaparte, Mário de Andrade, Jorge de Lima, Lins do Rego, Gabriela Mistral, Carlos Drumond de Andrade, Manuel Teixeira Gomes, Teixeira de Pascoaes, José Régio e João Gaspar Simões, António Botto foi inúmeras vezes reeditado e traduzido para várias línguas. Também a imprensa estrangeira se referiu à sua obra duma forma bastante elogiosa.
Sendo um dos mais discutidos e dos mais notáveis poetas portugueses, Botto tornou-se um autêntico mito."
Como chegar: 39º27'10''N 8º04'04''W
+ sobre Abrantes.
Comments